Deu-se início no dia 23 de Maio, o maior encontro regional LGBTQIAP+ em África, na Cidade do Cabo (África do Sul), na universidade University of Cape Town, a Kopano: Rollbacks, Resilience, Reinvention 2022, organizado pela The Other Foundation. A conferência que está a decorrer desde o dia 23 e irá se estender até ao dia 27 do corrente mês, está a contar pela primeira vez com a participação de 6 activistas Queers Angolanos.
Contrariando a ultima edição que ocorreu em 2019, para a edição deste ano, Angola teve a oportunidade de triplicar o número de activistas participantes, tendo um total de 6 activistas. Nomeadamente, Roqueana Nguza (jurista no Arquivo de Identidade Angolano), David Kanga (editor-chefe da Queer People), Líria de Castro (diretora geral do Arquivo de Identidade Angolano), Carlos Fernandes (diretor geral da Associação Íris Angola), Paula Sebastião (artivista independente) e Carmelino (membro fundador da Associação Íris Angola), em comparação ao ano de 2019 que, contou unicamente com a participação de Líria de Castro e David Kanga. O mesmo aconteceu com Moçambique, que até a última edição de 2019 contou com a participação de apenas 4 participantes, e para o ano de 2022 Moçambique conta com 7 activistas/líderes LGBTQIAP+.
Kopano , que significa uma família ou reunião da comunidade para abordar uma questão importante (em seSotho), fornece um espaço de desenvolvimento de estratégia coletiva uma vez a cada dois anos, no qual, uma série de ativistas e aliados LGBTI se reúnem para analisar criticamente as mudanças que aconteceram no contexto social, econômico e político da África Austral, bem como nos movimentos LGBTI na região. Considerando as melhores maneiras de continuar a promover igualdade, liberdade e inclusão social para pessoas LGBTI de maneira renovada, e, aprender uns com os outros e desenvolver relações de solidariedade fortes e saudáveis. Para a edição deste ano, a conferência tem como principais pontos de discussão, a desenvoltura política dos países da Africa Austral que quase metade deles tem descriminalizado relações sexuais Homossexual, e, o impacto da Covid-19 que, atrasou e fez retroceder a implementação de várias pautas LGBTQIAP+, desmascarado a fraqueza das estruturas do sistema quando envolve as pautas Queers.
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