Papa Francisco conversou na ultima sexta-feira (20) do corrente mês, via zoom, com um grupo de jovens universitários da Asia, no âmbito da iniciativa Building Bridges Across Asia Pacific (Construindo pontes com o Pacifico), organizada pela pontifícia comissão para a América Latina e a Universidade Loyola de Chicago, contou com a participação de vários jovens universitários onde abordaram vários temas sociais e políticos durante o encontro.
Na ocasião, Jack Ancebo Rivera, estudante de psicologia de uma universidade Católica em Manila, que apresentou-se como “Jlove”, trazendo consigo uma faixa com as cores da bandeira da comunidade LGBTQIA+, manifestou ao Santo Padre como tem se sentido estigmatizado e excluído por conta dos seus últimos pronunciamentos.
“Eu mesmo fui excluído e sofri bullying por causa da minha bissexualidade, minha homossexualidade, minha identidade de género e por ser filho de mãe solteira. Minha mãe não pode divorciar-se do meu Pai. Por favor, permita o divorcio nas Filipinas e pare de usar linguagem ofensiva contra a comunidade LGBTQIA+. Isso leva a uma dor imensa. Por conta disso, desenvolvi transtorno bipolar e sou estigmatizado”, disse Jack.
Em sua resposta, o Papa falou contra a discriminação, particularmente contra as mulheres, mas não abordou o apelo de Jack Rivera sobre a sua alegada linguagem homofóbica.