O facto ocorreu nos dias 30 e 1 de Dezembro, na cidade de Moscou, capital da Rússia. As detenções tiveram como alvo três locais: Arma, Inferno e Mono. Onde pelo menos 12 pessoas LGBTs foram presas em um bar gay, acusados de crime de “vandalismo”, e, receberam sentenças de detenção administrativa de até 15 dias.
Os agentes da ordem pública da Rússia, invadiram os bares, gritavam ordens e forçavam os clientes, incluindo uma dançarina, a irem para a pista de dança. Segundo algumas imagens que circulam no X (antigo Twitter), dão conta que os agentes russos agrediram algumas pessoas que demoravam a obedecer.
Em outro vídeo, dezenas de clientes aterrorizados são vistos encolhidos na pista de dança com as mãos atrás da cabeça. As detenções parecem ter sido um assédio flagrante à comunidade LGBTQIAP+, realizado no aniversário de um ano da designação da Rússia do “movimento LGBT internacional” como uma “organização extremista”.
De acordo com a Human Rights Watch, na Rússia participar ou financiar tal organização pode resultar em até 12 anos de prisão. Exibir símbolos associados a grupos LGBTs pode levar à detenção de até 15 dias para uma primeira infracção e até quatro anos de prisão para uma segunda.
As recentes detenções em bares gays e a repressão contínua destacam o ambiente cada vez mais hostil para pessoas LGBTQIAP+ na Rússia, onde os direitos humanos estão a ser sistematicamente prejudicados.