O documentário de Jennie Livingston, acontece durante a década de 1980, é uma crônica do cenário Queer nova-iorquino, focando nos Ballroom, danças Voguing, ambições e sonhos daqueles que proporcionaram vitalidade e excentricidade no cenário LGBTQIAP+ do século XX.
Paris Is Burn foi lançada em 16 de Agosto de 1991, o documentário gira em torno das grandes batalhas de Ballroom realizadas por Drag Queens e pessoas Transgéneras, de modo a criar um espaço seguro de união e partilha para a comunidade Queer, trazendo um escape longe do mundo dominado pelo sistema opressor do patriarcado.
“It’s like walking into the looking Glass in Wonderland, you feel a Hundred percent right of being gay”.
O documentário acompanha várias personalidades que dão vida à parte “oculta” da cidade, os subúrbios de Nova Iorque, construída a base de glamour, dança, união e sonhos. Com suas vivências, trazem temas como raça, gênero, classe social e sexualidade para a superfície.
Em 2016, o documentário foi selecionado pelo National Film Registry à estar incluída na Biblioteca do Congresso americano como “Cultural, Histórico ou Esteticamente Significante”.
Paris Is Burn é também um estudo sobre estética. A estética do exagero, da falsa opulência, do “mau gosto” para alguns, a estética camp.
Por: Manuel Edmilson