Rafiki é um filme queniano de romance realizado pela diretora Wanuri Kahiu. O filme é baseado num conto da escritora ugandesa Monica Arac de Nyeko. O filme estreou internacionalmente na seleção Un Certain Regard do festival de Cannes em 2018 (atualmente, Rafiki é o único filme queniano a passar pelo festival).
O filme acompanha a história de duas jovens mulheres, vindas de famílias rivais, que vão ao longo do filme desenvolver uma relação romântica. O filme aborda temas como violência contra pessoas LGBTs e amor Queer. O filme chegou de ser banido do Quénia por “promover valores homossexuais”, infelizmente essa opressão contra pessoas LGBTQIAP+ ainda é muito patente nas sociedades africanas.
É escusado dizer que Rafiki é sem duvidas uma das maiores referências de representação Queer no cinema africano.
Rafiki é um ode ao amor, como diz a directora do filme:
“Quando fiz o filme, era apenas um Ode ao amor. Eu realmente só queria contar uma história de amor. Porque enquanto eu crescia, eu não via imagens de nós, africanos, apaixonados. Europeus estavam a apaixonar-se, americanos estavam a apaixonar-se, todo mundo estava a apaixonar-se, menos o africano. E eu realmente queria ser capaz de adicionar nossa experiência de estarmos apaixonados ao cinema, e então eu fiz Rafiki”.
Por: Manuel Edmilson