O Movimento Eu Sou Trans Angola (MESTA), divulgou ontem (12), em suas redes sociais, uma nota de repúdio contra a agressão física que a Polícia Nacional da Vila de Viana, província de Luanda, cometeu contra a empreendedora Trans, Poderosa.
O caso que aconteceu em Abril do ano em curso (2024), foi tornado público ontem (12), através das redes sociais do MESTA. Segundo a nota, Poderosa sofreu lesões físicas graves que afetaram a sua saúde, com visíveis danos psicológicos, emocionais e económicos.
Segundo a empreendedora, além da agressão, a polícia ficou ainda com o seu telemóvel e com o dinheiro que levava.
Nos últimos anos, o Movimento Eu Sou Trans Angola tem vindo a advogar pelas mulheres Trans que têm sofrido prisões arbitrárias. Segundo ainda a organização, as mulheres Trans de Viana e do Zango 0 são as principais vítimas desse tipo de procedimento da polícia nacional nas zonas mencionadas. As vitimas têm relatado sofrer, nas mãos da polícia, agressões verbais e físicas, extorsão, e, em determinadas situações, abuso sexual.
O MESTA está a acompanhar o caso da empreendedora Poderosa, e comenta ainda que, a resposta sobre a resolução do mesmo, tal como vários outros casos, “é uma realidade distante na qual se sente uma falta de interesse e seriedade em punir os responsáveis por estes crimes”.