O Tribunal Distrital de Oslo, na última quinta-feira (4), considerou culpado Zaniar Matapour, por protagonizar um ataque terrorista em 25 de junho de 2022, no festival LGBTQIA+ em Oslo.
Condenado por acusações de “terrorismo agravado” e assassinato após ataque que matou duas pessoas e feriu nove, em um bar LGBTQIA+, o norueguês nascido no Irão, teve a maior pena da Noruega desde que a legislação anti-terrorismo foi alterada em 2015.
A sentença de 30 anos de prisão permite que, Zaniar venha a solicitar um pedido de liberdade condicional somente após 20 anos de prisão e se já não for considerado perigoso.
A Noruega foi conhecida por baixo índice de criminalidade e sendo um pais abertamente LGBTQIA+ desde 1972, com revogação da Seção 213 do Código Penal Norueguês, a lei foi aplicada pela última vez em 1964. Em 1981, a Noruega tornou-se o primeiro país do mundo a promulgar uma lei para prevenir a discriminação contra homossexuais.
O casamento entre pessoas do mesmo sexo na Noruega é legal desde 1 de janeiro de 2009, o país se tornou no primeiro escandinavo e o sexto no mundo a legalizar o casamento homossexual.
