– Artigo original de 14/12/2020
Aconteceu nos dias 9 e 10 de Dezembro, a primeira Conferência Regional Para Activistas LGBTQIAP+ Dos Estados da SADC em Angola, realizado pela SALC, e, organizado pelo Arquivo de Identidade Angolano (AIA), com a participação dos movimentos e coletivos LGBTQIAP+ Angolanos. Tendo sido reaidadelizado em uma das unidades hoteleiras da cidade de Luanda.
O primeiro dia da conferência (9 Dezembro) contou com as participações do dr. Emil Sirgado (representante do PNUD) E, da dr. Florita Telo (representante da ASSOGE), onde falaram do ambiente sociopolitico em Angola para as pessoas LGBTQIAP+, reformas da lei e das políticas para melhorar os direitos das pessoas LGBTQIAP+ Angolanas, bem como os direitos humanos e a sua desestruturada implementação na sociedade Angolana até poucos anos atrás…
Mais a diante, teve o painel de discussão sobre as reformas políticas, jurídicas e econômicas que, teve a participação dos activistas LGBTQIAP+ Imanni Da Silva (representante do movimento EU SOU TRANS), Miguel Pedro (representante do movimento DIVERSIDADE MASCULINA), Roqueana Gunza (representante da AIA), bem como a partcipação de Paula Sebastião (activiste em Género e Sexualiadade, consultore Nacional permanente para o Estigma e discriminação no INLS) , onde cada um deu o seu paracer sobre o tema e analisaram as questões apresentadas pelo moderador David Kanga.
O segundo dia (10 de Dezembro) foi marcado com as paarticipações de Florence (representante do movimento MULHERES ABENÇOADAS, Mel Oliveira (representante do movimento ATSA) e, de Laurinda Gouveia (activista independente), onde discutiram sobre o movimento crescente da violência policial contra as Trabalhadoras de Sexo (TS) (em particular as mulheres Trans) e de outros grupos marginalizados, bem como o próprio Trabalho de Sexo e os desafios enfrentados nessa fase de pandemia e o seu impacto. Ainda foi discutida as oportunnidades de trabalho e formas de empreender para as pessoas LGBTQIAP+ e, como criar oportunidades para os mesmos.
Prabenizamos a AIA, por terem organizado uma conferência que serviu para empoderar e emancipar mais ainda, bem como, a analise de criação de espaços seguros e estrategias de actuação para as pessoas LGBTQIAP+ conseguirem amenisar a violência policial, e, a LGBTfobia praticada desumanamenente pelas instituições públicas (a pesar de que no novo código penal Angolano já existir leis que protegem e reconheçam as pessoas LGBTQIAP+).
– David Kanga