
No passado dia 12 de Janeiro, em um evento intimista, foi apresentado Nkentu, o coletivo educacional de mulheres Queer independentes para o mercado audiovisual e digital. Com a intenção de atender a uma necessidade emergente e urgente no mercado angolano, o coletivo apresentou para o público presente no evento a sua missão, visão e o seu objetivo geral para o mercado digital e audiovisual.



Idealizado pela nomeada na categoria “Artista do Ano”, nos prêmios Queer People Awards 2023, Nazaré Gaspar (Nark Luenzi), o coletivo de mulheres que tem como foco a capacitação, inclusão e impulsionamento de outras mulheres no mercado digital e audiovisual, apresentou a pretensão inicial de “anualmente realizar 20 formações, administradas semestralmente, por mulheres artistas e profissionais das diversas áreas do mercado digital e audiovisual angolano” tendo um processo de aprendizado prático.
Nkentu é um coletivo formado unicamente por mulheres Queer, que ao longo dos últimos anos têm vindo a desenvolver acções no campo digital, audiovisual, artístico e no activismo pela defesa dos direitos das pessoas LGBTQIAP+ em Angola. O coletivo conta com uma equipa formada por Nazaré Gaspar – fundadora e gestora, Marta Cabral – co-fundadora e contabilista, Anita Francisco – co-fundadora e gestora de projetos, Rosangela da Costa – co-fundadora e produtora, Yohana Selei – co-fundadora e marketing e Daniela Espirito Santo – co-fundadora e designer.
Para o coletivo, a sua missão envolve a inclusão de género e representatividade de mulheres no mercado digital e audiovisual, bem como, a criação e diversificação de oportunidades para mulheres. Tendo o interesse em contribuir no atendimento das necessidades específicas das organizações LGBTs no campo digital, o coletivo apresentou ainda a pretensão de estabelecer e estreitar relações com o movimento LGBTQIAP+ do país.